A potenciação nos fornece um meio simples, prático e rápido para calcularmos a potência de grau 2 de um número inteiro, comumente conhecida como o quadrado desse número.
Como todos sabem, o meio em questão, corresponde ao produto (multiplicação) do número por ele mesmo, ou seja:
52 = 5 x 5 = 25
Mas, Pitágoras, filósofo e matemático grego, século VI antes de Cristo, inventou uma regra diferente (e um pouco mais complicada, convenhamos) para obter o resultado da potência de grau 2 de um número, que consiste em:
O quadrado de um número inteiro n é igual a soma dos n primeiros números inteiros ímpares.
Para números pequenos vemos, facilmente, que a afirmação é verdadeira, através do uso direto do enunciado. Vejam:
•12 = 1 (n = 1)
•22 = 1 + 3 = 2 x 2 = 4 (n = 2)
•52 = 1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 5 x 5 = 25 (n = 5)
•72 = 1 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + 13 = 7 x 7 = 49 (n = 7)
E como saber que a afirmação é válida para o número 5.227, por exemplo? No “braço” é extremamente trabalhoso comprovar, pois teríamos que somar os primeiros 5.227 números inteiros ímpares e, após, verificar que o resultado é igual ao quadrado de 5.227.
No entanto, se observarmos com um pouquinho mais de atenção veremos que a sequência formada pelos primeiros n números ímpares:
(1, 3, 5, 7, …., an)
é uma Progressão Aritmética (PA) de razão r = 2, onde an representa o enésimo termo ou o enésimo número ímpar.
Desse fato é suficiente, agora, utilizarmos das propriedades de uma PA. Mais especificamente das fórmulas do termo geral e da soma dos termos de uma PA finita, para demonstrarmos que Pitágoras esta com toda a razão (não a da PA).
Primeiro vamos determinar o valor de an em função de n:
an = a1 + (n – 1)r = 1 + (n – 1)2 = 2n – 1
Para concluirmos, mostrando que a soma Sn é igual a n2:
Sn = [(a1 + an)n]/2 = [(1 + 2n - 1)]n/2 = 2n2/2 = n2
Pronto! não é que o homem tinha razão?
Como todos sabem, o meio em questão, corresponde ao produto (multiplicação) do número por ele mesmo, ou seja:
52 = 5 x 5 = 25
Mas, Pitágoras, filósofo e matemático grego, século VI antes de Cristo, inventou uma regra diferente (e um pouco mais complicada, convenhamos) para obter o resultado da potência de grau 2 de um número, que consiste em:
O quadrado de um número inteiro n é igual a soma dos n primeiros números inteiros ímpares.
Para números pequenos vemos, facilmente, que a afirmação é verdadeira, através do uso direto do enunciado. Vejam:
•12 = 1 (n = 1)
•22 = 1 + 3 = 2 x 2 = 4 (n = 2)
•52 = 1 + 3 + 5 + 7 + 9 = 5 x 5 = 25 (n = 5)
•72 = 1 + 3 + 5 + 7 + 9 + 11 + 13 = 7 x 7 = 49 (n = 7)
E como saber que a afirmação é válida para o número 5.227, por exemplo? No “braço” é extremamente trabalhoso comprovar, pois teríamos que somar os primeiros 5.227 números inteiros ímpares e, após, verificar que o resultado é igual ao quadrado de 5.227.
No entanto, se observarmos com um pouquinho mais de atenção veremos que a sequência formada pelos primeiros n números ímpares:
(1, 3, 5, 7, …., an)
é uma Progressão Aritmética (PA) de razão r = 2, onde an representa o enésimo termo ou o enésimo número ímpar.
Desse fato é suficiente, agora, utilizarmos das propriedades de uma PA. Mais especificamente das fórmulas do termo geral e da soma dos termos de uma PA finita, para demonstrarmos que Pitágoras esta com toda a razão (não a da PA).
Primeiro vamos determinar o valor de an em função de n:
an = a1 + (n – 1)r = 1 + (n – 1)2 = 2n – 1
Para concluirmos, mostrando que a soma Sn é igual a n2:
Sn = [(a1 + an)n]/2 = [(1 + 2n - 1)]n/2 = 2n2/2 = n2
Pronto! não é que o homem tinha razão?
Gostei dessa visao confesso ainda nao ter visto anteriormente,
ResponderExcluirestao de parabens.